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Em declarações neste domingo, 4, Zelensky, Putin e Trump divergem sobre fim da guerra na Ucrânia

Zelensky fala em cessar-fogo, Putin projeta vitória e Trump ameaça deixar mesa de negociações

Publicada em 05/05/25 às 07:53h - 11 visualizações

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Em declarações neste domingo, 4, Zelensky, Putin e Trump divergem sobre fim da guerra na Ucrânia
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Itapuranga-Goias : Direção: Ronaldo Castro - 62 9 9 6 0 8-5 6 9 5 )

Em um domingo marcado por declarações sobre a guerra na Ucrânia, os presidentes Volodymyr Zelensky, Vladimir Putin e Donald Trump apresentaram visões divergentes sobre o futuro do conflito que já dura mais de três anos. Enquanto o líder ucraniano declarou que “um cessar-fogo com a Rússia […] é possível a qualquer momento”, o presidente russo assegurou que seu país tem “força e meios suficientes para levar o que foi iniciado em 2022 a uma conclusão lógica”, descartando o uso de armas nucleares. Já Trump, em tom crítico, advertiu que os Estados Unidos podem abandonar os esforços de mediação se “os dois lados não conseguirem progredir para encerrar a guerra”.

As declarações expõem não apenas um desalinhamento entre os líderes mundiais, mas também os impasses que definem o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Em entrevista coletiva conjunta ao lado do presidente tcheco Petr Pavel, Zelensky aproveitou para agradecer pela ajuda militar prometida por Praga. “A Ucrânia espera receber 1,8 milhão de projéteis em 2025”, anunciou o presidente, referindo-se à iniciativa tcheca de fornecimento de armamentos.

Enquanto isso, em Moscou, uma gravação transmitida pela televisão estatal russa marcava os 25 anos de Vladimir Putin no poder. Nela, o presidente foi questionado sobre a possibilidade de uma escalada nuclear na guerra contra a Ucrânia. Putin respondeu de forma calculada: “Eles queriam nos provocar para que cometêssemos erros. Não houve necessidade de usar essas armas e espero que não sejam necessárias”, acrescentando que seu país dispõe de “força e recursos suficientes” para vencer o conflito sem recorrer a medidas extremas.

Por outro lado, Donald Trump, em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC, adotou uma retórica de alerta e cobrança. Criticando a condução da guerra por ambas as partes, afirmou: “Há um ódio tremendo entre esses dois homens e, você sabe, entre alguns dos soldados, francamente, entre os generais, eles lutam arduamente há três anos”. Trump tem reiterado seu desejo de interromper a guerra, e ressaltou: “Talvez não seja possível. […] Mas eu quero resolver o problema”.

O impasse internacional ganha mais contornos diante do recente ataque russo à cidade de Sumy, no norte da Ucrânia. O lançamento de dois mísseis balísticos matou 34 pessoas e deixou 117 feridas, no que foi o ataque mais letal registrado neste ano. A ofensiva reacendeu apelos por punições mais severas contra Moscou.

Zelensky voltou a denunciar as agressões russas e instou Trump a visitar a Ucrânia. “A presença dele aqui pode reforçar o esforço internacional de paz”, sinalizou o presidente ucraniano, apesar de demonstrar ceticismo quanto à continuidade do apoio norte-americano.

De fato, o envolvimento dos EUA na mediação do conflito tem oscilado. A tensão entre os dois líderes ficou evidente durante a reunião que mantiveram no Salão Oval no início do ano, marcada por trocas ríspidas diante da imprensa. Ainda assim, Trump manteve canais diplomáticos ativos: o enviado especial Steve Witkoff se reuniu com Putin para tentar viabilizar um acordo. No entanto, a recente escalada de ataques evidencia a fragilidade dessas tentativas.

Putin, que está no poder desde 31 de dezembro de 1999, reafirma o papel histórico que atribui à guerra. Para o Kremlin, trata-se de um momento decisivo nas relações com o Ocidente. A Rússia, que atualmente ocupa cerca de 20% do território ucraniano, nega atacar civis —apesar das milhares de mortes registradas desde fevereiro de 2022. Ao mesmo tempo, o governo de Kiev compartilha com instituições internacionais denúncias de crimes de guerra, que estão sendo investigadas pelo Tribunal Penal Internacional.

Em outro trecho da gravação exibida neste domingo, 4, Putin aparece oferecendo chocolates ao jornalista e propagandista Pavel Zarubin. Numa tentativa de humanizar sua imagem, recorda o momento em que se ajoelhou pela primeira vez para orar: durante a crise de reféns no teatro Nord-Ost, em 2002. “Não me sinto como algum tipo de político”, disse o líder russo. “Continuo respirando o mesmo ar que milhões de cidadãos russos. Isso é muito importante. Se Deus quiser, que continue pelo maior tempo possível.”

A construção dessa imagem pessoal contrasta com a pressão internacional e o isolamento político crescente. Ainda assim, segundo institutos russos, Putin mantém índices de aprovação superiores a 85%. O apoio interno, aliado à chegada confirmada do presidente chinês Xi Jinping a Moscou entre os dias 7 e 10 de maio, reforça a percepção de que a Rússia busca respaldo externo enquanto prolonga o conflito.

Trump, por sua vez, alterna críticas a Putin e declarações sobre a ineficácia das negociações. Em suas redes sociais, comentou os ataques recentes: “Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e vilas nos últimos dias. […] Isso me faz pensar que talvez ele não queira parar a guerra”. O ex-presidente norte-americano sugeriu que o Kremlin estaria apenas tentando provocar sua administração, e defendeu medidas como “sanções bancárias” ou “sanções secundárias”.

O tom oscilante adotado por Trump reflete a ambiguidade da posição norte-americana no conflito. Ainda nesta semana, o secretário de Estado Marco Rubio ponderou que “seria tolo” estabelecer um prazo fixo para a saída dos EUA das negociações. No entanto, admitiu que “esta será uma semana muito crítica”.

Ao comparar as três declarações feitas neste domingo —de Zelensky, Putin e Trump—, fica claro que há um vácuo de consenso entre os principais atores envolvidos no esforço diplomático. Enquanto o presidente ucraniano sinaliza abertura para um cessar-fogo, seu homólogo russo reafirma a disposição de seguir adiante com a ofensiva, e o líder americano impõe condições para continuar à mesa.

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