Ao menos três grupos internos ventilaram a disputa pela presidência do PT em Goiânia, nas eleições do partido marcadas para julho deste ano. Um é o grupo liderado pelo deputado estadual Antônio Gomide; o segundo é o Articulação (tendência interna da sigla) e o terceiro trata-se do Movimento Cerrado, também corrente interna petista.
Vale dizer que a atual presidente metropolitana, a ex-deputada e professora Neyde Aparecida, vai tentar a reeleição e tem grandes chances de conseguir. Uma boa parte da Articulação, inclusive, defende a permanência de seu nome.
Já o Movimento Cerrado levantou o nome de Sérgio Alberto Dias, o Serjão. Sociólogo e ex-vereadora, Serjão é figura carimbada no PT. Hoje, exerce a chefia de Gabinete do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, órgão de assessoramento direto ao Presidente da República.
No entanto, fontes internas do partido garantem que o nome de Serjão não estará no pleito. “Já foi ‘eliminado’ pelo sistema”, disse uma liderança petista. Após a repercussão, o próprio Serjão afirmou que não entrará na disputa e destacou que o prazo para inscrição das chapas já foi findado. Ele negou haver qualquer divisão interna: “Meu nome chegou a ser levantado como um quadro para assumir o diretório, mas nunca em um cenário de disputa”, disse.
O grupo de Gomide, por sua vez, parece ainda não ter batido o martelo sobre quem apoiará. Ou seja, não é improvável que Neyde seja candidata única com um acordo convergindo para seu nome.
Em âmbito estadual, o cenário já está formado. Adriana Accorsi possivelmente será candidata única a presidente estadual do PT. De acordo com fontes petistas, a eleição de julho será homologatória. Pois a vereadora Kátia Maria não deverá ser candidata à reeleição. (T.P.)