A palavra “genocídio” não existia antes da Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um neologismo criado pelo advogado judeu-polonês, Raphael Lemkim que criou o termo específico, utilizado pela primeira vez, em seu livro Axis Rule in Occupied Europe, publicado em 1944, e que tem o capítulo 9 intitulado – Genocide. No livro, Lemkin ( um sobrevivente do Holocausto) analisou as políticas nazistas de perseguição sistemática e o assassinato em massa de seis milhões de judeus durante o conflito mundial. Baseado em descrições que quase levaram ao extermínio total dos judeus europeus, para formar a palavra “genocídio” , Raphael Lemkin juntou à palavra grega _ GENOS_ que significa raça ou tribo, com _CÍDIO, do Latim, matar. Esta denominação descreve o extermínio em massa de indivíduos que se identificam por uma determinada etnia.
No mundo inteiro, o assassinato em massa dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial é denominado po Holocausto. Apenas na língua hebraica o nome muda para Shoá. Quando criou a palavra “genocídio”, o advogado, que atuou no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg durante o julgamento de líderes nazistas, definiu a palavra como “ um plano coordenado de diferentes ações que visam destruir os alicerces fundamentais para a vida de grupos nacionais com o objetivo de aniquilá-los”.
Em 1945, no Tribunal de Nuremberg, a palavra “genocídio” foi usada pela primeira vez para acusar os 24 oficiais nazistaas de alto escalão, como forma de descrever seus crimes contra a humanidade e de guerra, conforme definido pela Carta de Nuremberg.
Após o Holocausto e Nuremberg, “genocídio” torna-se um termo jurídico como conceito para um crime internacional. Em 1948, a ONU aprovou o acordo conhecido como Convenção para Repressão e Prevenção Ao Crime de Genocídio. Em 2022, 153 países ratificaram a Convenção de 1948, concordando com os termos.
Desde que Israel reagiu ao massacre perpetrado pelo grupo terrorista palestino Hamas no sul do país que deixou 1200 mortos além do sequestro de 250 israelenses, o estado Judeu vem sendo acusado, erroneamente, de genocídio na Faixa de Gaza. Pois vamos analisar juntos esta elucubração com viés antisemita e totalmente lunática:
1- Se há, de fato, um genocídio em curso na Faixa de Gaza, o Hamas deveria, simplesmente, libertar os reféns e se render. Assim, seria o fim do “Genocídio”.
2- Você já ouviu falar de um genocídio em toda história, desde que a palavra foi criada em 1945, em que a vítima poderia encerrá-lo assim que quisesse? A resposta é não. Se eles têm a possibilidade de encerrar o conflito apenas libertando os reféns que continuam em cativeiro e escolhem não fazê-lo, então não há genocídio.
3- Se Israel quisesse cometer genocídio, não seria mais fácil bombardear todo o enclave e simplesmente pulverizar a Faixa de Gaza? Então, qual seria o motivo de entrar no território palestino com tropas e arriscar a vida dos soldados?
5- Se Israel está cometendo Genocídio na Faixa de Gaza porque envia toneladas de ajuda humanitária à população, que só não têm acesso à comida devido ao bloqueio do Hamas?
7- Se o objetivo de Israel é o genocídio da população de Gaza, por que então as Forças de Israel utilizam bombardeios cirúrgicos onde apenas o alvo em questão é atingido, ao invés de apenas explodir um prédio ou uma casa inteira?
11- Se um genocídio estivesse em curso na Faixa de Gaza, por que o Hamas não permitiu que a sua população se abrigasse em túneis quilométricos escavados pelos grupo e utilizados apenas por membros da facção para cometer atos terroristas contra Israel?
12- Por que o Hamas estoca toneladas de ajuda humanitária em seus armazéns em seus armazéns e deixa a população de Gaza faminta? Por que o grupo cobra uma taxa para que os palestinos tenham acesso à comida? Por que não permite que eles deixem o enclave?
Para que quando a história julgar o que vem acontecendo no Oriente Médio, você esteja ciente que foi conivente ao apoiar todo tipo de crime cometidos pelo Hamas como assassinato, estupro, pedofilia, sequestro e tantos outros. Quando essa hora chegar, você não vai ter a chance de dizer que não sabia de nada e preferiu “ passar pano “ para um grupo terrorista.
Agora, se você está comprometido com a verdade, ao invés de debater erroneamente fatos que provam que não há um genocídio em curso na Faixa de Gaza, que tal um raciocínio lógico de terceiro grau?
Se houve uma tentativa de genocídio, esta aconteceu no sul de Israel, aos 7 de outubro de 2023.