A polícia civil deflagrou na terça-feira (28) a Operação “Obra Simulada”, que apura uma fraude de R$ 10 milhões em contratos na Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra) com uma empresa do DF em obras que estariam irregulares ou não teriam nem sido realizadas.
O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra), Lucas Vissoto, foi preso durante a megaoperação da Polícia Civil de Goiás (PCGO). A investigação apura irregularidades em contratos de reforma e manutenção de 26 prédios públicos no estado.
O contrato, no valor de R$ 28 milhões, foi firmado com uma empresa do Distrito Federal, alvo da operação, durante a gestão de Vissoto na Goinfra. Entre os prédios que seriam reformados e mantidos estavam o Palácio das Esmeraldas, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira e a sede da própria agência, além de postos policiais.
As investigações indicam que uma de empresa de Brasília (DF) recebeu diversos pagamentos antecipados de forma irregular, sem que os serviços contratados fossem devidamente executados. Também há fortes indícios de superfaturamento nas obras.
Conforme relatórios do governo goiano, o prejuízo ao erário é estimado em cerca de R$ 10 milhões. O valor não inclui edificações que foram demolidas pela empresa e que não foram reconstruídas. O contrato foi assinado em 2023 e interrompido em 2024.
Foto: divulgação, polícia civil