Notícias do Amazonas – Após anos de abandono, a BR-319 (Manaus-Porto Velho) começa a mostrar sinais concretos de recuperação. Quem percorre a estrada, que liga o Amazonas a Rondônia em seus 885 quilômetros de extensão, já percebe uma significativa melhoria nas condições de tráfego, especialmente nos trechos pavimentados. As tradicionais cenas de veículos atolados em lama e filas intermináveis durante o inverno amazônico estão sendo substituídas por um tráfego mais fluido.
Cerca de 400 km ainda seguem em situação de impasse, no chamado “trecho do meio”, entre o rio Igapó-Açu e Humaitá. No entanto, graças à articulação do senador Eduardo Braga junto ao governo federal, ao DNIT e aos ministérios competentes, avanços importantes têm sido alcançados. A liberação de licenças ambientais específicas permitiu que obras emergenciais de manutenção, como drenagem e uso de material estável (rachão), fossem executadas para minimizar os impactos da precariedade da pista.
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“Essa rodovia é um desejo antigo do povo do Amazonas. A BR-319 vai sair do papel”, afirmou o senador. Eduardo Braga também foi responsável por uma emenda na nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que desobriga obras de manutenção em vias já existentes de passarem por todo o processo de licenciamento ambiental, agilizando intervenções.
Além do trabalho na pista, mais de 60 pontes foram reformadas com novos materiais, reduzindo riscos de acidentes. Destaque para a ponte sobre o rio Curuçá, que está sendo ampliada de 90m para 150m, com entrega prevista para setembro. A ponte sobre o rio Autaz Mirim segue em cronograma, com conclusão prevista para 2025.
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A retomada das obras representa um marco para o desenvolvimento logístico da região Norte, beneficiando motoristas, comércio e a população que depende dessa conexão vital entre os estados.

